Brilho negro na colina.
Sopra o vento em sua crina,
nessa dança galopante.
Garanhão, força e coragem;
bate os cascos na pastagem,
num tom quase arrogante.
Corre veloz, livre e seguro,
altivo, selvagem, fogoso,
num pulsar de instinto puro,
elegante e impetuoso.
E o homem por mais que tente,
estando perto ou distante,
não domina o sangue ardente,
a beleza impertinente,
seu espírito vibrante,
de cabeça erguida, arfante.
Fabiana Botelho